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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Entidades cadastram voluntários para atendimento em Santa Maria

 

A Associação Brasileira de Psiquiatria e a Cruz Vermelha Brasileira começaram efetivamente a trabalhar no atendimento das vitimas do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria/RS.
As entidades realizam o cadastramento de profissionais, entre médicos, psicólogos e psiquiatras, para o trabalho de voluntariado no atendimento das famílias e profissionais envolvidos numa das maiores tragédias do país. O cadastramento de voluntários não é restrito ao Rio Grande do Sul e pode ser feito pelo telefone.
Os médicos, psicólogos e profissionais de saúde que não tem experiência no manejo de crise/trauma receberão treinamento especifico da Secretaria Estadual da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre e por parte dos núcleos de trauma da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Pontifícia Universidade Católica (PUC/RS).
Os profissionais interessados devem entrar em contato com a Unidade da Cruz Vermelha Brasileira do RS. Os telefones são:
(51) 9564.1919 – 24 horas
(51) 3311.5140 – Horário Comercial
O Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul (CRPRS) e a Cruz Vermelha do Estado também realizam o cadastro de voluntários com disponibilidade para auxiliar os familiares das vítimas e os sobreviventes da tragédia ocorrida em Santa Maria. Os inscritos poderão ser contatados pela Cruz Vermelha, conforme demanda. O cadastro pode ser feito pelo link www.crprs.org.br/voluntarios ou pelo telefone (51) 9564.1919.
No momento do cadastramento, além de informar dados de contato, cidade e horários disponíveis para atuação, o voluntário deve responder pequeno questionário que inclui questões como experiências em situações de emergências e desastres. A decisão de reabrir o cadastro em Porto Alegre foi tomada após alinhamento de estratégias entre governo, entidades e hospitais envolvidos no atendimento das vítimas.
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Delegado posta foto de pirotecnia na boate Kiss e escreve: "Tirem suas próprias conclusões"

 

Imagem no perfil do Facebook de Marcelo Arigony mostra manipulação de fogo no interior do palco da tragédia de Santa Maria

 
Delegado posta foto de pirotecnia na boate Kiss e escreve: "Tirem suas próprias conclusões" Reprodução/Facebook
Foto recebeu centenas de compartilhamentos Foto: Reprodução / Facebook
O delegado regional de Santa Maria, Marcelo Arigony, responsável pelas investigações do incêndio que matou pelo menos 235 pessoas na boate Kiss, postou em seu perfil no Facebook uma foto em que, aparentemente, funcionários da danceteria manuseiam equipamentos que disparam labaredas de fogo.

Na imagem é possível perceber ao menos três pessoas apontando os dispositivos com a chama para o teto, de maneira semelhante à qual um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira teria feito, o que teria iniciado o incêndio na madrugada de domingo.

É possível identificar a boate pelo logotipo da Kiss em um televisor na parte superior esquerda da foto. Na descrição da postagem, Arigony escreve: "Recebi pelo msn do face. Tirem suas próprias conclusões!".

Até as 14h desta quinta-feira, a imagem havia recebido 396 compartilhamentos, 349 curtições e 51 comentários.
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Uso de espuma isolante inapropriada foi a causa das 235 mortes na boate Kiss, afirma delegado

 

Material foi apresentado por delegado em coletiva de imprensa no fim da tarde desta quinta-feira

 
Uso de espuma isolante inapropriada foi a causa das 235 mortes na boate Kiss, afirma delegado Ronald Mendes/Agencia RBS
Polícia Civil apresentou a espuma utilizada no isolamento acústico da boate Kiss Foto: Ronald Mendes / Agencia RBS
A espuma isolante que tomava conta de um terço da boate Kiss foi a causa da morte de 235 pessoas na madrugada do último domingo, em Santa Maria. A afirmação é do delegado Marcelo Mendes Arygoni, que investiga o caso.
Segundo ele, a espuma colaborou para que as fuligens e os gases tóxicos se espalhassem com rapidez e em grande quantidade pelo interior do estabelecimento.
- Se ela não estivesse lá, provavelmente teríamos apenas um pequeno foco de incêndio na boate.
Uma amostra da espuma, que será encaminhada para estudo, foi recolhida na tarde de hoje durante nova vistoria realizada no estabelecimento pelo Instituto-Geral de Perícias. Segundo o delegado, a espuma instalada na boate não tinha a aplicação de um produto retardante, comum para amenizar os efeitos da fumaça em caso de incêndio.
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Destaques da TV #2 : Mudanças na Ulbra TV, Gauchão, estréia em SC e mais

Mudanças na ULBRA TV


Hoje a noite um dos programas masi consagrados do Rio Grande do Sul se despede,
o Bibo Nunes Show terá sua última edição hoje ás 22h15 ma Ulbra TV, Bibo se despediu
do programa na última quinta-feira, desde segunda (28) o programa vem sendo
comandado por Ana Paula Deulvaux, Bibo abriu seu próprio estúdio de TV, onde atulmente
são produzidos programas religiosos. A Ulbra TV vai preencher este espaço com filmes no
''Festival de Verão Cine 48''.
Outro programa que deixa a emissora é o ''Guerrilheiros da Notícia'', no lugar entra a série
Buffy, a caça vampiros.

Gaúchão na TV
Gauchão 2013

Hoje a TVCOM transmite o jogo entre São José X Cruzeiro ao vivo a partir das 17h45, com reprise
no dia seguinte ás 9h45.
E Sábado ás 20h30 tem Esportivo X Lajeadense ás 20h30 ao vivo com reprise Domingo ás 12h30.

Confira qual emissora mais falou da tragédia em Santa Maria

emissoras 2012
Buscando audiência, as emissoras de TV aberta, em especial as que disputam audiência, dedicou 46 horas falando da tragédia de Santa Maria (RS), onde 234 pessoas morreram em um incêndio no domingo.
De acordo informações do jornal Folha de SP, até na noite da segunda,  a líder em número de horas dedicadas ao caso é a Record. Dados apurados apontam que a emissora, entre os dias 27 e 28 falou do assunto  por cerca de 14 horas em sua programação.
Em seguida, veio a Globo, que por tratar do incêndio, obteve recorde em seu jornalistico. Com 10 horas de dedicação, a emissora falou do ocorrido em sua programação. Depois vem a BAND, que ficou em terceiro, com nove horas, seguida por SBT, com 7h30 e RedeTV!, com cinco horas. Somadas, as redes dedicaram, em dois dias, cerca de 46 horas ao acidente.
Nos programas de variedades, aqueles com tema mais leve, a Record se destacou, ultrapassando  os jornalísticos.
Na Globo, o “Encontro com Fátima” de anteontem foi totalmente dedicado ao tema. Na Record, o programa “Hoje em Dia” ficou 1h20 debatendo o acidente.
Na RedeTV!, a âncora do acidente foi Sônia Abrão, que dedicou 1h30 de seu “A Tarde É Sua” ao assunto.
 RPC NA PRAÇA

RPC TV na Praça Foz do Iguaçu (Foto: Leandro Sant' Ana/RPC TV)
A RPC TV Foz do Iguaçu promoverá, nesta sexta-feira (01/2) uma edição especial do projeto RPC TV na Praça. Na ocasião, também será realizada a 5ª Passeata “Viva sem drogas e divirta-se muito mais”, promovida pelo Conselho Municipal Anti Drogas (COMAD), realizada anualmente para a estimular a conscientização da população em relação aos riscos do consumo de drogas.
O evento será realizado na Praça Mitre, na Av. Jorge Schimmpelfg, às 18h.
 
 

Rede Massa HD Curitiba está no ar

Depois de muitos prazos furados, boatos, a região metropolitana de Curitiba recebeu nesta última quarta-feira (28) o sinal digital terrestre e aberto da Rede Massa / TV Iguaçu. A afiliada do SBT opera através do canal 04.1 digital; 39 UHF.
No primeiro dia, o EPG (guia de programação) está incompleto, há apenas um canal de áudio, o sinal de um seguimento, para dispositivos móveis, também não está funcionando. O canal exibe toda a programação do SBT com qualidade digital e, consequentemente, em HD, quando a atração é exibido deste modo.
 
Jornal do Almoço Blumenau estréia Blitz JA
O Jornal do Almoço de Blumenau, da RBS TV, lançou nesta segunda-feira (28) o quadro Blitz JA com o objetivo de aprofundar assuntos sugeridos pela comunidade ou que afetam diretamente a população local. Se o problema é fila em determinado posto de saúde, por exemplo, a blitz vai até lá e ainda compara com a situação em outros postos da região.
Na primeira reportagem, o jornalista Luiz Salviato e o cinegrafista Fabio Bublitz percorreram os cinco terminais urbanos de Blumenau para mostrar a qualidade e a manutenção dos banheiros oferecidos ao público. Um usuário do transporte coletivo de Blumenau precisou utilizar o banheiro do Terminal do Aterro, em Blumenau, e não gostou nada do que encontrou por lá.O cidadão entrou em contato com a equipe do Jornal do Almoço e a ideia foi a semente para a criação do Blitz JA.
A sugestão de temas para o quadro pode ser feita pelo e-mail jornalismo.blumenau@rbstv.com.br, pelo telefone (47) 3221-9927 ou pelas redes sociais (@rbstvblumenau e www.facebook.com/JABlumenau).
 

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Entrevista: Lívia Guilhermano, apresentadora do Jornal da TVE


Âncora do programa Jornal da TVE Segunda Edição tem apenas 24 anos e é estudante na Ufrgs
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1. Quem é você, de onde veio e o que faz?

Meu nome é Lívia Guilhermano da Silva, tenho 24 anos. Nasci e moro em Porto Alegre, cidade que amo. Sou apresentadora do Jornal da TVE Segunda Edição e estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Antes da TVE, trabalhei no jornal O Sul e no Jornal do Comércio. Sou admiradora de bons livros, do Jornalismo crítico e das pequenas surpresas que só as viagens proporcionam.

2. Como é para você assumir a ancoragem de um telejornal?

Com certeza, é uma grande responsabilidade e uma alegria imensa. Comecei a trabalhar em televisão, como estagiária, aos 16 anos, quando fiz intercâmbio nos Estados Unidos. A partir daí, aprendi muito. Sempre procuro aprimorar o meu trabalho, tentando contribuir de outras formas, além da ancoragem. Acredito no papel do telejornal como importante espaço de conhecimento da população sobre a sua realidade. Além disso, o Jornal da TVE prima pela informação de qualidade e é uma grande satisfação poder compartilhar esses valores.

3. O que toda apresentadora de TV precisa saber?

A apresentadora de televisão precisa ser muito bem informada e ter conhecimento. Mais do que anunciar a notícia, a apresentadora deve saber conversar com o telespectador. E, acima de tudo, é preciso amar o Jornalismo e acreditar na possibilidade de tocar as pessoas através dele.

4. O que mais te dá prazer na profissão?

Gosto de conhecer pessoas e suas histórias. Para mim, o Jornalismo é fascinante, pois proporciona diferentes experiências a cada dia. Através dele, conhecemos pessoas interessantes, vidas, histórias, imagens.

5. Quais são os planos para os próximos cinco anos?

Estou no começo da carreira e as expectativas são grandes. Quero continuar trabalhando com o telejornalismo, buscando aprimoramento dentro da profissão. Além disso, pretendo continuar estudando.
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Rede Massa HD Curitiba está no ar


Depois de muitos prazos furados, boatos, a região metropolitana de Curitiba recebeu nesta última quarta-feira (28) o sinal digital terrestre e aberto da Rede Massa / TV Iguaçu. A afiliada do SBT opera através do canal 04.1 digital; 39 UHF.
No primeiro dia, o EPG (guia de programação) está incompleto, há apenas um canal de áudio, o sinal de um seguimento, para dispositivos móveis, também não está funcionando. O canal exibe toda a programação do SBT com qualidade digital e, consequentemente, em HD, quando a atração é exibido deste modo. O áudio dos comerciais locais está sendo emitido apenas no lado esquerdo. O bitrate médio é de 16mbps, o maior entre as emissoras com sinal digital aberto na capital paranaense, proporcionando mais qualidade.
A Rede Massa HD já operava desde 2011 através da NET em Curitiba. Não se sabia ao certo o motivo do atraso da emissora de Silvio Santos na capital paranaense, mas questões burocráticas refente ao transmissor adiavam a estreia do sinal. A afiliada do SBT se junta à Band, CNT, RICTV Record, RPC TV, Lumen TV, Mercosul e Rede Vida.
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"Puna-se. Seja quem for", diz prefeito de Santa Maria


"Puna-se. Seja quem for", diz prefeito de Santa Maria Germano Rorato/Especial
Schirmer diz que está passando por momentos horríveis Foto: Germano Rorato / Especial

Cezar Schirmer conversou com Zero Hora sobre a tragédia na boate Kiss

Juliana Bublitz e Leandro Belles

Por cerca de duas horas, o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer (PMDB), recebeu os repórteres Juliana Bublitz e Leandro Belles para falar sobre a tragédia que que horrorizou o Rio Grande do Sul. Visivelmente abalado pelo ocorrido, ele chorou durante a conversa e se disse seguro em relação ao tratamento dado pela prefeitura ao caso. Sem querer apontar culpados, Schirmer apresentou uma série de documentos que apontaria para o Corpo de Bombeiros, a responsabilidade sobre as irregularidades encontradas na boate Kiss.
Zero Hora — O senhor está passando por um momento difícil. Como está lidando com isso?
Cezar Schirmer — A minha dor, é a dor do cidadão, do pai, do prefeito. Por que Santa Maria? É só aqui que tem boate com problema?
ZH — Como estão sendo seus dias?
Schirmer — Horríveis. Estou sem comer, não estou conseguindo dormir... (Schirmer faz uma longa pausa, baixa a cabeça, suspira e chora). Eu nunca chorei na minha vida. Tem um filho de um primo, quatro filhos de funcionários da prefeitura, que perderam a vida na tragédia. Não há ninguém que não tenha sofrido com isso.
ZH — A que o senhor atribui a tragédia? Não é uma fatalidade.
Schirmer — São uma soma de circunstâncias. Formalmente, esta questão tem de ser concluída pelo inquérito policial. Mas algumas coisas estão um pouco claras. Este sinalizador, talvez este equipamento que dizem que não funcionou (o extintor), a dificuldade na hora da saída.
ZH — Circunstâncias que poderiam ser evitadas?
Schirmer — Não sei te dizer. Não me atrevo a opinar.
ZH — Qual é a responsabilidade da prefeitura neste caso?
Schirmer — A prefeitura não tem nenhuma responsabilidade. Do ponto de vista formal. Outros procedimentos que envolvem o cumprimento da legislação, no que diz respeito à prefeitura, foram cumpridos. Isso nos traz de volta os mortos? Claro que não. Estamos vivendo uma tragédia. Nós queremos que se aprofundem as investigações. Claro que não quero, não é meu papel, atribuir a este ou àquele, se eventualmente aparecer durante as investigações. Se este ou aquele agiu inadequadamente, puna-se. Seja quem for.
ZH — O fato de o alvará de prevenção de combate ao incêndio estar vencido, desde agosto de 2012, não levaria a prefeitura a interditar o local?
Schirmer — Não. Isso não chega ao conhecimento da prefeitura, em tese. Tanto que, quando a prefeitura fez a vistoria, a gente colocou lá que o alvará venceria em breve. Isso foi uma vistoria que a prefeitura tem obrigação de fazer. Se no ano seguinte, a prefeitura voltasse lá e continuasse irregular, aí sim tem de tomar providência. Agora, se tivesse recebido uma denúncia sobre qualquer irregularidade, iria até lá.
ZH — A prefeitura fez vistoria em abril de 2012. Mas esta vistoria não atenta para estas questões: havia apenas uma saída, as janelas estavam lacradas. O fiscal que vai lá não olha para esses detalhes?
Schirmer — Quando tu dás o primeiro alvará, o grau de detalhamento é um. Depois, é para ver se não houve modificação disso ou aquilo. Se a estrutura originalmente aprovada se mantém.
ZH — Por que houve modificação na boate. Eles rebaixaram o teto. Eles colocaram aquela espuma no teto. Esta vistoria não verificou essas modificações? Foi depois da vistoria que eles mudaram?
Schirmer — Te confesso que não sei.
ZH — Então, o seu fiscal foi lá e fez um apontamento que o alvará de combate a incêndio venceria em tal data. A partir disso, vocês não fizeram uma acompanhamento para ver se isso foi regularizado?
Schirmer — Não, por que a vistoria da prefeitura é anual.
ZH — É o Corpo de Bombeiros que tem de fazer?
Schirmer — Quem tem de avaliar, investigar não é a prefeitura.
ZH — Os bombeiros dizem que não é responsabilidade deles analisar a espuma usada no teto. De quem é a responsabilidade?
Schirmer — Eu não vou te responder. Examine as leis e façam juízo.
ZH — Por que o senhor não quer dizer?
Schirmer — Porque não me cabe. Me cabe sim responder por questões que envolvem a prefeitura. O que envolvem outras responsabilidades é o inquérito que tem de tratar.
ZH — O senhor foi criticado, na mídia e nas redes sociais, por ter se calado por alguns dias. Por que o senhor não falou antes? Não revelou estes documento antes?
Schirmer — A tragédia tem proporção de catástrofe. Desde o primeiro momento, nos focamos em três tarefas: socorro aos sobreviventes, amparo às famílias e da logística, da estruturação de procedimentos que o fato exigiu. Então, a questão relevante era o pós-tragédia. Agora, em nenhum momento eu me neguei a falar. Só não falei sobre isso porque não tinha informações sobre estes documentos e nem sobre a legislação.
ZH — Então, o senhor não sabia que o alvará dos bombeiros estava vencido?
Schirmer — Obviamente que não. Não passa por mim o licenciamento de qualquer prédio. A prefeitura tem uma estrutura formal para isso.
ZH — Houve alguma falha na estrutura?
Schirmer — Quem pode detectar isso é o inquérito. Olhando os documentos, eu não identifiquei nada que possa se constituir em uma conduta equivocada.
ZH — O governador Tarso Genro disse que se havia algum problema em alguns dos itens para que o alvará fosse emitido era responsabilidade da prefeitura.
Schirmer — Eu não vi esta declaração do governador e não concordo com ela, se foi feita.
ZH — Daqui pra frente pode haver mudanças nos procedimentos da prefeitura?
Schirmer — Seria bom ter uma legislação nacional que estabelecesse requisitos mínimos para estes tipos de estabelecimentos.
ZH — E a fiscalização vai ser intensificada?
Schirmer — Nós decidimos ontem, se for este desejo da população, transformar o local em um monumento à juventude, à memória e à vida. Nós não vamos esquecer disso. Também decidi fechar por 30 dias todas as casas de espetáculo. Determinei uma vistoria em todas elas. Obviamente, antecipar, depois deste período, todas as vistorias.
ZH — O senhor tem medo que este episódio marque a sua carreira?
Schirmer — Este episódio já marcou a minha vida. Eu acho que o mais importante que a minha carreira é a minha vida. Marcou a vida de todos os moradores da cidade. Certamente nada mais será como foi.
ZH — O senhor acha que errou em algum momento?
Schirmer — Pessoalmente não me sinto responsável por qualquer questão. Agora, isso não invalida a minha dor. A dor de todas as famílias.
ZH — Em Buenos Aires, em caso semelhante, o prefeito chegou a deixar o cargo. O senhor teme o mesmo?
Schirmer — Se houver qualquer exploração política desta tragédia, a população será sábia em perceber o que está acontecendo. Da minha parte, eu vou deplorar.
ZERO HORA
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Filmes e série preenchem a programação da Ulbra TV

 

Emissora comunicou novidades em sua grade após a perda dos programas Bibo Nunes Show e Guerrilheiros da Notícia
Depois de perder duas atrações nesta semana, a Ulbra TV anuncia novidades em sua programação noturna. As mudanças envolvem os horários antes ocupados pelos programas Bibo Nunes Show e Guerrilheiros da Notícia. Às 22h15, no período de segunda a sexta-feira, e a meia-noite do sábado, a emissora deixa de exibir o Bibo Nunes Show e passa a apresentará o Festival de Verão Cine 48, a partir de 1º de fevereiro. Trata-se de uma sessão especial de filmes, que exibirá produções de sucessos de bilheteria e crítica. Entre os filmes selecionados estão vencedores do Oscar e obras de diretores como Peter Jackson, da trilogia O Senhor dos Anéis, e Woody Allen.


No lugar do Guerrilheiros da Notícia, que terá sua última edição nesta quarta-feira, 29, a Ulbra TV exibirá a série ‘Buffy – A Caça-Vampiros’. A produção que já ia ao ar às 12h15, agora também será exibida às 18h30, de segunda a sexta-feira. A série representa o adolescente típico, que enfrenta problemas em seu dia a dia, tendo monstros como metáfora. Conforme a emissora, a produção sempre foi um destaque em sua programação, que resgata séries clássicas e de grande sucesso.


A emissora promete mais novidades ainda para março. Também neste ano, a Ulbra TV pretende concluir a instalação de seu canal digital.
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Âncoras de emissoras nacionais retornam aos estúdios

 

Apresentadores da Globo, Record e SBT deixaram Santa Maria
A cobertura da tragédia na boate Kiss ainda movimenta a imprensa, que, nos últimos dias, se concentra em Santa Maria. No entanto, nos veículos nacionais, o ritmo da cobertura diminuiu, o que pode ser percebido pelo retorno de âncoras de emissoras nacionais à rotina em estúdio. É o que acontece na TV Globo, na Record e no SBT. Na segunda-feira, 28, William Bonner apresentou o Jornal Nacional do local do acidente. O mesmo aconteceu na terça-feira, 29, no Bom Dia Brasil e no Jornal Hoje, que foram ancorados, respectivamente, por Ana Luíza Guimarães – que substitui Renata Vasconcelos – e Sandra Annenberg.


No SBT, quem saiu do estúdio foi Carlos Nascimento, que apresentou o Jornal do SBT. Por dois dias, ele comandou o jornalístico de Santa Maria. Também na segunda-feira, Ana Paula Padrão esteve no município, de onde apresentou o Jornal da Record, ao lado de Eduardo Ribeiro. A Band optou por manter seus apresentadores nos estúdios, mas também enviou equipes de reportagem para registrar a tragédia.
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Cerca de 70 profissionais da Record estiveram em Santa Maria

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Colaboradores gaúchos foram deslocados para registrar os fatos relacionados à tragédia na boate Kiss
A cobertura da tragédia em Santa Maria, que vitimou mais de 230 jovens, mobilizou os veículos do Grupo Record RS, somando cerca de 70 profissionais deslocados. No Correio do Povo, desde a madrugada do dia 27, data em que teve início o incêndio, toda a redação está mobilizada para acompanhar o caso, conforme contou o diretor de redação, Telmo Flor, ao Coletiva.net. “Todo o pessoal está envolvido em regime de mutirão e, ainda no domingo, os editores que estavam em folga foram convocados”, afirmou.


A chefe de reportagem do CP, Luciamem Winck, contou que foi acordada com uma ligação no meio da madrugada. Ao saber da situação, não pensou duas vezes e ligou para dois repórteres, que estavam de férias – Danton Júnior e Paulo Trindade viajaram ainda antes do amanhecer. Cerca de 40 profissionais estão diretamente envolvidos na cobertura pelo jornal, que também deslocou correspondentes de outras regiões para o município. Conforme Luciamem, os profissionais que ainda estão em Santa Maria devem permanecer lá até o final da semana.


Na TV Record RS, mais de 30 profissionais – entre técnicos, operadores, cinegrafistas, motoristas, produtores e repórteres – foram envolvidos na cobertura. A equipe de Jornalismo da emissora teve entradas em todos os programas e telejornais nacionais, seja em links ao vivo ou em reportagens. Além disso, nesta segunda-feira, 28, a cobertura em rede nacional teve a participação da âncora do Jornal da Record, Ana Paula Padrão, e do apresentador Eduardo Ribeiro, que vieram de São Paulo para uma transmissão ao vivo, em frente à boate Kiss.


Na rádio Guaíba, três correspondentes levam as informações de Santa Maria para o Estado. São eles: Samantha Klein, Cristiano Silva e Renato Oliveira.
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Jovem escreve mensagem na fachada da boate Kiss

Após pichação, autor da frase foi detido pela polícia e liberado a pedido de populares

Jovem escreve mensagem na fachada da boate Kiss Mário Cezar Fernandes Menzes/Arquivo Pessoal
Foto: Mário Cezar Fernandes Menzes / Arquivo Pessoal
Um jovem subiu na fachada boate Kiss, palco da tragédia que resultou em 235 mortes em Santa Maria, para escrever uma mensagem: "Justiça a todos". O fato ocorreu na tarde desta quarta-feira, por volta das 14h30min. A pichação foi feita ao som de aplausos de populares. A polícia tentou deter o jovem, porém a população pediu que ele não fosse preso, o que acabou ocorrendo.

Conforme testemunhas, quando a polícia tentou prender o jovem, após ele descer da fachada, muitos gritavam "prendam os culpados!".
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Sepultada a 235º vítima do incêndio na boate Kiss

 

Gustavo Marques Gonçalves, de 25 anos, foi enterrado no Cemitério Ecumênico Municipal

Sepultada  a 235º vítima do incêndio na boate Kiss  Emerson Souza/Agencia RBS
Foto: Emerson Souza / Agencia RBS
Amigos e parentes de Gustavo Marques Gonçalves se reuniram nesta tarde para o último adeus. Gustavo foi velado durante a manhã desta quarta-feira nas capelas mortuárias do Hospital de Caridade e enterrado por volta das 16h30m no Cemitério Ecumênico Municipal. Ele teve 70% do corpo queimado e chegou a lutar pela vida por quase três dias no hospital, mas não resistiu e teve a morte confirmada pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) no final da tarde desta terça-feira.
A mãe de Gustavo, Elaine Gonçalves, estava desolada, ela perdeu também outro filho na tragédia: Deives Marques Gonçalves, de 33 anos. Com a confirmação desta morte, chega a 235 o número de óbitos em consequência da tragédia em Santa Maria.
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Começa a reconstituição do incêndio da boate Kiss

Começa a reconstituição do incêndio da boate Kiss Ronald Mendes/Agencia RBS

Polícia e testemunhas estão no local remontando a noite trágica

 
 
Por volta das 15h20min, o delegado Sandro Meinerz, acompanhado de cinco testemunhas (quatro homens e uma mulher), iniciaram a reconstituição da noite em que a boate Kiss incendiou e acabou vitimando centenas de jovens.
Antes de entrar nos escombros, todos os envolvidos vestiram máscaras e luvas. Uma ambulância do SAMU está no local para garantir atendimento. A operação ainda tem apoio da Brigada Militar e do Exército, que está com um gerador de energia elétrica para que seja feita a iluminação necessária dentro da boate.
Como nos dias anteriores, muitas pessoas e equipes de imprensa estão presentes no local.
ZH
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A boate estava em "plenas condições de funcionamento" para a festa, afirma advogado

 
A boate estava em "plenas condições de funcionamento" para a festa, afirma advogado  Germano Rorato/Agencia RBS
 
Em entrevista coletiva concedida na manhã de hoje, Jader Marques, advogado de Elissandro Spohr, o Kiko, um dos sócios da casa noturna Kiss, afirmou que o estabelecimento estava "em plenas condições" de receber a festa na noite do incêndio que vitimou 235 pessoas.

O advogado fez argumentações debruçadas em alguns tópicos envolvendo a investigação sobre a boate. Reiterou que o Ministério Público esteve no local por diversas vezes, em vistorias.

Marques informou que foram impressos 850 convites para a festa da madrugada de domingo. De acordo com os bombeiros, a capacidade máxima do local era de 691 pessoas.

Confira trechos do pronunciamento de Jades Marques:
CÂMERAS DE SEGURANÇA

"Existe uma troca de e-mails que comprova as reclamações dos donos da boate em relação aos fornecedores das câmeras de segurança. As câmeras estava com defeito. Houve uma tentativa de troca de fornecedores que, no entanto, não funcionou. Este era um dos problemas que vinha ocorrendo há meses. As declarações e essas trocas de e-mail afastam a possibilidade de Kiko, ou algum dos donos, querer esconder as imagens da câmera de segurança. No entanto, o que acontece é o contrário: nós também queremos toda e qualquer imagem, porque entendemos que elas vêm em nosso benefício"

ALVARÁS E DOCUMENTAÇÃO

"A Polícia Civil argumenta que a boate estaria com o alvará de funcionamento vencido. Mas eu trago aqui uma série de documentos, entre licenças, certidões negativas e permissões do CREA para a realização de obras - que foram muitas - que são de suma importância, porque um alvará só é concedido quando situações relativas à sinalização interna, lâmpadas e sinalização de emergência, e principalmente e fundamentalmente, em relação às portas, estiverem de acordo. Eu quero dizer que vamos tentar ampliar essa comprovação, mas esse alvará foi concedido com uma porta muito menor do que a existente na data do ocorrido. O alvará tinha validade até agosto de 2012. Esse ponto precisa de destaque: além de a boate ter ampliado o tamanho da porta de entrada por sua própria vontade, Kiko Spohr determinou que seus funcionários seguissem toda e qualquer ordem do poder público."

"Mostraremos que na questão sanitária, ambiental e em relação à perturbação do sossego, todos os pontos foram cumpridos. A concessão desse alvará mostra, inclusive, que havia a intenção de posteriormente se construir mais uma porta. Isso tudo não por exigência do poder público, mas para facilitar o trabalho da casa. A casa estava adequada à lei. Se a lei é boa ou não, essa é outra questão. Aqui estão os documentos que mostram que a casa funcionou até agosto com autorização, dentro da lei. Se em agosto o alvará expirou, as condições de funcionamento da casa permaneceram iguais. Foi somente de agosto a outubro que, por um problema meramente documental, a casa ficou descoberta. De outubro em diante, a casa ficou aguardando a vistoria dos bombeiros, que encontrariam a mesma casa que encontraram quando foi emitido o alvará de funcionamento. A boate estava a espera de uma nova vistoria para comprovar que estava nas mesmas condições."


Foto: Jean Pimentel

Uma reforma realizada em janeiro de 2012 - portanto, após a concessão do alvará - mexeu na estrutura do teto da boate, como pode ser visto na foto acima.

No dia 10 de janeiro de 2012, o Diário de Santa Maria publicou uma
nota sobre a reforma. Na ocasião, Kiko Spohr afirmou: "Podem esquecer como era antes. Será de um jeito que ninguém viu ainda, da mesma forma como fizemos com o pub", referindo-se às mudanças no ambiente onde fica a pista com palco.
Foto: Reprodução/Diário de Santa Maria


Confira mais trechos do pronunciamente de Jader Marques:

"Aqui está a nota emitida no dia 19 de outubro, no valor de R$ 250, que mostra o pagamento da taxa e comprovação de vistoria em todos os extintores. Foi feita a revisão e manutenção de todos os equipamentos. Os bombeiros ainda não haviam vistoriado a casa, mas os donos preferiram antecipar a revisão e garantir que todos os equipamentos estivessem em pleno funcionamento."

SUPERLOTAÇÃO

"Está sendo argumentado que poderia haver mais de mil pessoas na casa. Em conversa com o Kiko, ele se referiu a existência de festas boas para a casa, que são quando, do início ao fim, há uma circulação em torno de mil pessoas. Estamos em conversa com a delegacia e com o judiciário para que as pessoas da casa possam ser ouvidas, pois há uma dinâmica muito comum nos estabelecimentos deste gênero: deixar entrar um certo número de pessoas, que permitam um ambiente agradável - o que na avaliação de Kiko fica em torno de 600 a 700 pessoas - e, quando se atinge esse número, as portas são trancadas e novas entradas só são permitidas quando pessoas deixam o local. Se não tiverem sido atingidos pelo fogo, há cadernos de controle do público. Para essa festa, foram impressos 850 convites. Para comprovar isso, levaremos ao conhecimento das autoridades o arquivo da empresa de publicidade responsável. No total, 700 convites foram entregues à representante dos estudantes. O que é tratado entre os alunos e a casa noturna é o seguinte: se o convite antecipado não for vendido até a data determinada, não será vendido na hora da festa. Como uma parte do dinheiro vai para a turma, para arrecadação de fundos para a festa, eles reclamam porque queriam vender mais, na hora. O Kiko sugeriu que fossem buscadas as imagens das câmeras de segurança do estacionamento do supermercado que fica em frente à casa noturna. É necessário que a polícia solicite estas imagens, porque, se pegar desde o momento em que abriu a casa e acompanhar a movimentação da entrada, é certa a comprovação de que não havia mais de 650 pessoas na casa. Kiko afirmou que esta havia sido uma noite razoavelmente fraca."

FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

"Houve uma fiscalização feita pelo Ministério Público. E ela não foi simples, foi um termo de ajustamento volumoso. Para que houvesse a prevenção de ruído, um promotor de justiça fez uma averiguação completa da casa. E, embora Kiko já tivesse feito, por conta própria, visita a todos os vizinhos solicitando que avisassem em casos de transtornos ou oferecendo troca de vidros por outros antirruído, ainda assim houve problema. Com isso, o que eu quero dizer é que o Ministério Publico esteve no local, fotografou, e determinou a obra antirruído. Após concluída, voltou à boate e fotografou mais uma vez. O Ministério Público entrou e saiu da casa diversas vezes. Se hoje nós verificamos um cenário de que a casa não dava conta, é preciso que se saiba que tudo foi fiscalizado e aprovado pelo MP. E toda as alterações que foram determinadas foram realizadas. Porque essa era a política da casa. Se qualquer órgão determinasse qualquer tipo de obra de adequação, a casa estava disposta a realizá-la."
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Polícia começa a entregar pertences de vítimas de incêndio a familiares

Polícia começa a entregar pertences de vítimas de incêndio a familiares Adriana Franciosi/Agencia RBS
Material está à disposição das famílias na 1ª DP Foto: Adriana Franciosi / Agencia RBS
 
A Polícia Civil liberou, nesta quarta-feira, o acesso aos pertences das vítimas que morreram no incêndio da boate Kiss, em Santa Maria. Itens como celulares, bolsas, documentos, cartões de crédito e celulares começaram a ser entregues aos familiares que foram à sede da 1ª Delegacia de Polícia.

Os pertences foram recolhidos pelos Bombeiros e entregues para a polícia. Uma perícia foi feita nos aparelhos eletrônicos, já que eles podem reunir fotos e vídeos do show da banda Gurizada Fandangueira que poderiam auxiliar na investigação do incêndio.

A pedagoga Vanda Denise Puccini Dacorso, 51 anos, foi até a 1ª DP na tarde desta quarta-feira e recuperou a bolsa, documentos, a carteira, o cartão de crédito, o celular e um molho de chaves da filha Vitória, estudante de Nutrição. A menina de 22 anos morreu junto de outras três amigas. As quatro comemoraram seus aniversários, realizados ao longo do último mês.

— É um processo muito traumático. Não basta minha filha morrer em uma chacina e ainda tem todos esses trâmites — afirma Vanda.
Indignada, ela afirma que, além de ter percorrido hospital, ter tido que identificar a filha em meio a outros corpos e ter passado pelo processo de velório e enterro, pretende buscar na Justiça a responsabilização dos culpados pela tragédia.
— Não quero indenização, porque isso é até uma afronta à minha filha. Eu quero punição — declara.
COMO RECUPERAR PERTENCES

Onde:
1ª DP de Santa Maria, na rua Roque Calage, 19, bairro Centro

Quando: a partir desta quarta-feira, dia 30. Não há data limite

Horário: das 8h30min às 11h e das 13h30min às 16h30min

Como: levar documento de identificação e ser, de preferência, familiar da vítima. Ou então portar uma autorização de algum parente. Somente será entregue o que estava dentro de bolsas ou o que pode ser identificado pelos policiais, como documentos e cartões de crédito
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Prefeitura confirma que local da tragédia será transformado em memorial de homenagem às vítimas de incêndio

Prefeitura confirma que local da tragédia será transformado em memorial de homenagem às vítimas de incêndio Reprodução/Divulgação

A idéia ganhou força nas redes sociais, onde circulou um abaixo-assinado virtual

Foto: Reprodução / Divulgação
 
O terreno da boate Kiss, palco de uma das maiores tragédias do país, será desapropriado pela prefeitura de Santa Maria e, no local, será construído um memorial em homenagem às vítimas. A decisão foi anunciada pela prefeitura ainda na terça-feira.
A idéia ganhou força nas redes sociais, onde circulou um abaixo-assinado virtual no site Petição Pública. Uma imagem que simula como seria o memorial está espalhada por perfis no Facebook. Um dos incentivadores da ideia é o santa-mariense Lucas Franco Colusso, 26 anos, formado em Desenho Industrial na UFSM e que atualmente faz mestrado em Florianópolis.
Apesar de o anúncio ser oficial, ainda não há informações relacionadas a projeto, datas e nem mesmo como será feito ou o que haverá no local. Apenas a certeza de que deverá servir como uma referência para o pesar e a dor que permanecem no coração de todo santa-mariense.
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Argentina e Uruguai doam pele para vítimas internadas após incêndio

Argentina e Uruguai doam pele para vítimas internadas após incêndio Marcelo Oliveira/Agencia RBS

 
Não é possível determinar quantos pacientes serão beneficiados, pois a necessidade depende da extensão das queimaduras Foto: Marcelo Oliveira / Agencia RBS
 
Uma força tarefa organizada de forma emergencial pela Anvisa recebeu na última terça-feira as doações de pele humana e de membrana amniótica feitas pelos governos da Argentina e do Uruguai para socorrer as vítimas do incêndio na boate Kiss em Santa Maria (RS), ocorrido no domingo dia 26/1.

A pele e a membrana são empregadas para recuperar partes do corpo atingidas pelas chamas. A doação encaminhada de Buenos Aires (AR) chegou no aeroporto de Porto Alegre às 14h e foi imediatamente liberada pela Anvisa para seguir aos hospitais onde estão internados os sobreviventes da tragédia. A carga vinda de Montevideo (UY) desembarcou no mesmo aeroporto, o Salgado Filho, às 21h, e recebeu a liberação da agência em 40 minutos.

O Uruguai encaminhou 2.400 centímetros cúbicos de pele humana e 7.328 centímetros cúbicos de membrana amniótica. A Argentina enviou 10 mil centímetros cúbicos de pele e 20 mil centímetros cúbicos de membrana. Não é possível determinar quantos pacientes serão beneficiados, pois a necessidade depende da extensão das queimaduras.

Em entrevista coletiva o ministro da saúde Alexandre Padilha afirmou que há 65 vítimas do incêndio internadas em hospitais de Santa Maria, das quais 27 em estado grave, e outros 53 pacientes atendidos na rede hospitalar de Porto Alegre. O número oficial de mortes divulgado é de 235 pessoas.

O país conta com três bancos de pele, localizados no Instituto de Medicina Integral de Pernambuco Professor Fernando Filgueiras (Imip), em Recife; no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de São Paulo (HC-USP); e na Santa Casa da Misericórdia de Porto Alegre. A quantidade de bancos de pele do país é determinada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

Os estoques do banco de pele da Santa Casa da Misericórdia de Porto Alegre foram insuficiente para atender os 118 pacientes encaminhados aos hospitais da cidade e atendidos em Santa Maria. A instituição recebeu, além das remessas dos governos da Argentina e do Uruguai, doação de pele e membrana do Hospital das Clínicas da USP e do Imip.

A Anvisa pode liberar as doações encaminhadas pelos países vizinhos em tempo recorde porque existe uma resolução da agência que prevê a celeridade do processo de liberação de materiais biológicos em situações emergenciais.

Os bancos de Montevideo e de Buenos Aires são reconhecidos pela qualidade técnica e cooperaram para reforçar os estoques brasileiros pela dimensão do fenômeno ocorrido na cidade gaúcha e o impressionante número de atingidos.
DIÁRIO CATARINENSE
 
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Revestimento para isolamento acústico da boate Kiss era inadequado

Entre as vítimas do incêndio da boate Kiss, a maior parte morreu asfixiada pela inalação de gases tóxicos. Se o local fosse revestido com material não inflamável, essas vítimas teriam mais chances de sobreviver ao incêndio. O material usado no forro da boate violava a Lei Municipal 3.301, de 1991, que trata de prevenção e proteção contra sinistros em Santa Maria.
Autoridades do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícia de Engenharia do Rio Grande do Sul (Ibape) que estiveram no interior da Kiss afirmam que o revestimento acústico não era apropriado e foi um dos motivos para a rápida expansão do fogo. A Polícia Civil apura a razão de o uso do material não ter sido questionado pelos responsáveis pela vistoria, uma vez que a casa tinha alvará de funcionamento da prefeitura e auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, vencido em novembro.
Doutor em Acústica de Salas e Conforto Ambiental, José Augusto Mannis explica que o emprego de materiais alternativos ou com especificações insuficientes não é recomendado. Segundo ele, normalmente é necessário verificar se o material é autoextinguível.
— A escolha de uma material com melhor desempenho poderia ter poupado muitas vidas — lamenta Mannis.
Especialistas pedem mudança na lei
Os materiais de revestimento obedecem a especificações técnicas como a norma NBR 9.442/1986, que prescreve o método para determinar o índice de propagação de chama em materiais de construção, e a NBR 9.178, que trata sobre a determinação da velocidade de combustão de espumas de poliuretano. Na falta dessas informações, explica o especialista, a segurança do local não pode ser assegurada.
Fabricante de revestimentos acústicos, o diretor da empresa OWA Luciano Marcolino diz que a norma que regulamenta o setor é válida para todo o território nacional, porém as instruções para aplicação podem variar de acordo com a conduta de cada Estado.
De posse de documentos como a licença de operação, uma comissão de cinco especialistas do Ibape fará, nos próximos dias, a perícia para avaliar se a situação da boate estava de acordo com a legislação, explica o presidente da entidade, Marcelo Saldanha.
A Sociedade Brasileira de Acústica (Sobrac) manifestou-se em carta, pedindo agilidade na aprovação de projetos de lei federais e na criação de uma Comissão Especial de Estudos de Acústica para que se harmonizem e publiquem mais normas técnicas específicas.

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Alvo de críticas, comandante da BM minimiza cobranças de Tarso

 

Coronel Sérgio Roberto de Abreu atribuiu declarações sobre responsabilidades no incêndio na boate de Santa Maria à perplexidade com a tragédia

 
Alvo de críticas, comandante da BM minimiza cobranças de Tarso Tadeu Vilani/Agencia RBS
Coronel Sérgio Roberto de Abreu concedeu entrevista coletiva no quartel general do comando da Brigada Militar Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS
 
O comandante-geral da Brigada Militar (BM), coronel Sérgio Roberto de Abreu, considera que as declarações feitas ao longo do domingo, horas após a tragédia em Santa Maria que deixou 235 mortos, podem ter sido interpretadas de outra forma pela opinião pública.

Por tentar eximir a BM e o Corpo de Bombeiros de responsabilidades na liberação do alvará de funcionamento da boate Kiss, Abreu foi alvo de duras críticas do governador Tarso Genro na tarde de terça-feira.

— No momento da comoção, certamente uma ou outra declaração parece soar para a comunidade como se fosse uma coisa absurda — disse o comandante em entrevista coletiva nesta manhã.

Abreu salientou a amplitude da tragédia, "algo que nunca tinha visto em 35 anos" de corporação. No entanto, elogiou a rapidez dos bombeiros no atendimento às vítimas, a mobilização e o acolhimento às famílias.

Vencido desde agosto de 2012, o alvará de funcionamento da boate deveria ser renovado após nova inspeção do Corpo de Bombeiros, que não teria sido feita por "questões administrativas", segundo o comandante, pois "depende da demanda" de Planos de Prevenção Contra Incêndios (PPCI):

— O Corpo de Bombeiros fez a inspeção em 2011 e a espuma (do teto) não estava lá. Também não conheço na legislação a obrigatoriedade de portas de emergência em lados opostos, diz apenas que elas têm de ficar o mais afastado possível.

Ainda de acordo com o coronel, depoimentos de testemunhas relatam a presença de cerca de 1,5 mil pessoas no estabelecimento, mais que o dobro da capacidade máxima permitida:

— Se estivessem somente as 691 pessoas da capacidade, em dois minutos elas teriam saído do local.

O comandante dos bombeiros na Capital, tenente-coronel Adriano Krukoski, garantiu a abertura de dois procedimentos internos para investigar possíveis responsabilidades da corporação. Conforme ele, toda a documentação da Kiss já foi enviada para a Polícia Civil.

— Vamos fazer uma investigação técnica para determinar por que esse sinistro ocorreu. E também abrimos um inquérito policial para avaliar se nossos procedimentos foram adotados corretamente — disse Krukoski.

O tenente-coronel afirmou que o Corpo de Bombeiros já trabalha junto com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) para estudar mudanças nas normas de segurança em casas de festas. A corporação busca ainda aumentar o seu poder de polícia para fiscalizar as danceterias.
Conheça as vítimas da tragédia
Como aconteceu
O incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, começou entre 2h e 3h da madrugada de domingo, quando a banda Gurizada Fandangueira, uma das atrações da noite, teria usado efeitos pirotécnicos durante a apresentação. O fogo teria iniciado na espuma do isolamento acústico, no teto da casa noturna.

Sem conseguir sair do estabelecimento, pelo menos 235 jovens morreram e outros 100 ficaram feridos. Sobreviventes dizem que seguranças pediram comanda para liberar a saída, e portas teriam sido bloqueadas por alguns minutos por funcionários.

A tragédia, que teve repercussão internacional, é considera a maior da história do Rio Grande do Sul e o maior número de mortos nos últimos 50 anos no Brasil.
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Veja lista de feridos da tragédia em Santa Maria que seguem internados

 
Dois dias após a tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, pelo menos 121 pessoas continuam internadas em hospitais do Rio Grande do Sul. A última atualização da lista é das 20h45min.

Conforme o Ministério da Saúde, pelo menos 74 pacientes estão em estado crítico de saúde, com risco de óbito.

No final da tarde desta terça-feira, a Defesa Civil de Santa Maria divulgou os nomes dos jovens feridos. Porém, a lista do hospitais de Caridade e da Brigada Militar, em Santa Maria, foi fornecida pela manhã, podendo alguma pessoa da relação ter tido alta ao longo do dia.
Confira a lista dos internados no Estado

 
Transferidos para a Região Metropolitana
Hospital de Clínicas (17 internados)
Mariana Wallau Vielmo
Cristina Peiter
Marcos Belinazzo Tomazeti
Kelen Geovana Leite Ferreira
Renata Ravanello
Artur Rodrigues Martins
Gabreiele Stringari
Katia Geane Pacheco Siqueira
Bruno Portela Feiths
Guilherme Ferreira da Luz
Bibiana Fontana Pinheiro
Maria Eduarda Porciuncula Cabeleira
Tatiele Maria Silveira Rodrigues
Ludimila Bertoti Mendonça
Jean Carlo Rosa de Oliveira
Angelica Pires Sampaio
Ana Paula Goulieb Almeida
Santa Casa de Misericórdia (9 internados)
Ana Carolina Soares da Costa
Denise Felipetto da Almeida
Pedro Almeida
Brian Zeppenfeld
Pablo Ricardo Pereira Pacheco
Doralina Machado Pirez
Eduardo Felipeto
Gabriela França de Abreu
Barbara Aline Soldade Felipeto
Hospital Mãe de Deus (6 internados)
Driele Pedroso Lucas
Ritiele Pedroso Lucas
Natane Ribeiro da Silva
Juciane Bonela
Ruan Bolzan Martins
Capricie Pereira Hübner
Hospital Cristo Redentor (5 internados)
Pedro Falcão Pinheiro
Juliano Almeida da Silva
Willian Lisboa
Bruno Rupollo Grethe
Raquel Abreu Dias Padilo
Hospital de Pronto Socorro (7 internados)
Rodrigo Tausch
Jéssica Duarte da Rosa
Guilherme Patati
Tatiane Lais Andreoli
Gustavo Cauduro
Matheus Rafael Raschen
Deovani Brundani Rosso (chegada prevista para hoje)
Hospital Conceição (8 pacientes)
Sergio Willian
Gabriel Pereira
Cauê Machado Dias
Rafaela Boeira da Silva
Natalia Grife Avila Silveira
Ingrid Goldane
Maria Andrade Rodrigues
Willian Soares Teixeira
Hospital Moinhos de Vento (4 internados)
Paulo Bento Vissotto
Roberto Cardoso Tavares
Leonardo da Rosa Contrera
Lauro Closs Marçal
Canoas
Hospital Universitário da Ulbra (3 internados)
Emanuel de Almeida Pastl
Guilherme de Almeida Pastl
Malu Dias Santos
Noroeste
Hospital de Caridade de Ijuí (1 internado)
Rafael Secchi
Em Santa Maria
Hospital de Caridade (41 internados)*
Fernanda Buriol Londero
Josuel Lacerda de Oliveira
Anelise Schrage Watcher
Fabiano Lopes dos Santos
Marcelo Fumaco da Rosa
Jean Messias Halberstadt
Lusimar da Rosa Model
Shelen Rossi
Luize Schrage Watcher
Valquiria Guedes Perlin
Lauro Jossemir Farias dos Santos
Elisiane Ferreira Kaiser
Iago da Cunha Correia
Julieze Sanhudo Pereira
Everton Drusião
Marcelo Rade Pacheco
Fernanda Regina Andrade
Tarciso Richter
Tulio Gustavo Magalhães Fernandes
Matheus Fettermann da Silva
Maiara Aline Felipetto
Luis Octavio Outeiral Velho
Maike Adriel dos Santos
Jarlene Spitzmacher Moreira
Graciela Geraldo
Luan Bolson Branco
Daniele Drongemoller
Delvani Brondani Rosso
Heuri Guedes Temp
Marlise de Abreu Dias
Eduardo Schwanck Saraiva
Rosângela Maria da Silva
Joel Berwanger
Naiara Hennig Neurnfeldt
Andressa Balin Teixeira
Fabiano Albarelo Zatt
Marcia Severo Brum
Rafaela Pereira Perobelli
Rodrigo Moura Ruoso
Leonardo Nogueira Fontoura da Silva
Patricia Bandeira da Silva
Hospital São Francisco (7 pacientes)
Aline Henriques Maia Stangherlin
Camille K. Reghelin
Juliano Henriques da Motta
Kellen Sabrina Pistoia Padilha
Adriele Roth da Silva
Matias de Paula Leiva
Caren Cristiane de Castro
Hospital da Brigada Militar (3 internados)*
Willian de Freitas Pietro
Marcos Vinícius Borba Santos
Ricardo Lopes
Hospital Universitário (19 internados)
Carmen Janaina Dutra F. Rodrigues
Fernanda Rosa de Oliveira
Luís Arthur Resener de Moraes
Naiara Marquezan
Bruna Pilar da Silva
Luana Weber Andreatta
Luís Gustavo da Silva Riet
Magno Weber Andreatta
Marcos Rabaioli
Priscilla Custodio Souza
Ritiele da Silva Milbradt
Rodrigo Costa Mendes Munis
Tatiele Soares Aniel
Tiago Vinicius Ferreira da Silva
Luiz Carlos Pires Peransoni Junior
Ulisses da Rosa Felipe
Guilherme Quaiato Martins
Ethiene Da Silva Fontoura
Leonardo Balconi Escaramuça
* Relação de nomes foi informada durante a manhã, podendo haver alguma alteração no decorrer desta terça-feira.

 

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Santa Maria ainda está longe de retornar a sua rotina

 

Sinais de luto estão em fitas pretas, eventos festivos cancelados e sofrimento silencioso

Santa Maria ainda está longe de retornar a sua rotina Jean Pimentel/Agencia RBS
 
Dois dias depois da tragédia em Santa Maria que chocou o mundo, já não se veem aglomerações de familiares em prantos, ruas bloqueadas, veículos oficiais zunindo com as sirenes ligadas ou cortejos fúnebres.
Por trás da falsa aparência de normalidade, porém, a cidade ainda está longe de retomar a rotina. Os sinais do luto estão nas fitas pretas que pendem das antenas de automóveis e das fachadas de lojas, no cancelamento de eventos festivos e no sofrimento silencioso que, segundo especialistas, vai demorar muito tempo para ser amenizado.
— O que aconteceu é uma marca que vai ficar na história de toda esta geração. Mesmo quem não perdeu alguém próximo fará parte para sempre da geração na qual ocorreu a maior tragédia já vista no Estado — avalia a psicanalista de Santa Maria e membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (Appoa) Sílvia Ferreira.
O tempo que a população diretamente envolvida pelo drama na boate vai levar para superar a fase mais intensa do luto pode variar, mas pode chegar a cerca de dois anos, diz Sílvia. No período agudo da dor, é importante que as pessoas mais próximas se coloquem à disposição para ouvir o que sobreviventes ou familiares e amigos de vítimas quiserem desabafar.
— A melhor saída são os outros — resume o psicanalista Luís Fernando Lofrano de Oliveira.
Para Lofrano, enquanto para o indivíduo a melhor alternativa é buscar companhia, para a comunidade ações simbólicas como a marcha realizada na segunda-feira ajudam a lidar aos poucos com o sentimento de perda. Por isso, apesar de a cidade já não revelar de maneira tão ostensiva os sinais da tragédia, a vida ainda custará a retomar seu curso.
As atividades acadêmicas foram suspensas na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que perdeu mais de uma centena de estudantes. Eventos ligados ao Carnaval foram cancelados, além de festas e shows. Enquanto isso, profissionais ligados à psicologia e à psiquiatria se concentram em pontos de atendimento gratuito para oferecer conforto à população abalada.
Ontem, por exemplo, foi aberto um local de acolhimento na Clínica de Estudos de Intervenções em Psicologia (Ceip). Essas medidas, porém, são apenas os primeiros passos de um longo processo para milhares de pessoas afetadas pelo drama conseguirem retomar seu cotidiano — ainda desfeito sob a aparência de normalidade nas ruas de onde ocorreu o maior desastre já visto no Rio Grande do Sul.
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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pai de estudante internada na Santa Casa faz contato com filha por papel

Pai de estudante internada na Santa Casa faz contato com filha por papel Tadeu Vilani/Agencia RBS

Foi a primeira comunicação da estudante Ana Carolina Soares da Costa, 18 anos, desde domingo, quando foi internada na UTI da Santa Casa de Porto Alegre

Duas folhas de papel A4 rosas com frases escritas em uma caligrafia difícil eram o certificado de uma boa notícia para o técnico em segurança do trabalho Adilton Jorge da Costa.
Foi a primeira comunicação da filha, a estudante Ana Carolina Soares da Costa, 18 anos, desde domingo, quando foi internada na UTI do Hospital Santa Clara da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.
Salva por um desconhecido do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, Ana Carolina respira com auxílio de aparelhos e perguntou ao pai, por escrito, quando sairia de lá. Também quis saber que dia era ontem, se o pai havia dado notícias para a prima que mora em Viamão e como estava o namorado, Juliano Almeida da Silva, 21 anos, com quem havia ido à festa. Adilton respondeu com sinceridade a todas as perguntas, exceto a última.
— Eles não está em uma situação boa. O estado é bem mais grave. Está sendo atendido no hospital Cristo Redentor — disse à reportagem.
Não foi a única notícia que o pai omitiu para preservar a filha na recuperação. A prima Paula Simone Melo Prates, que estava com o casal na boate, não resistiu aos ferimentos. Sequer chegou a ser atendida.
Moradora de Santa Maria, Ana Carolina foi transferida para Porto Alegre ainda no domingo. O pai e a madrasta, também moradores da cidade, vieram para a Capital na mesma ocasião. Pediram licença no trabalho e estão hospedados na casa de parentes. Não têm data para voltar. Ou melhor, têm: o pai prometeu a Ana Carolina que retornariam apenas acompanhados dela. Os médicos não deram previsão de alta. Há a expectativa de que os tubos sejam retirados em um ou dois dias. Ferida no rosto e nos olhos, a jovem está enxergando, embora de forma ainda turva. A perda da visão era um dos medos dos familiares. Enquanto isso, a família conta com a solidariedade alheia, como conta a madrasta Elizandra Tambara:
— Fomos abordados até na parada de ônibus. Teve gente que nos perguntou se somos de Santa Maria para oferecer ajuda, lugar para pousar, doação de sangue. Pessoas que nunca vimos.
Uma delas foi Núbia Neves Sampaio. Ela estava na recepção da UTI do Hospital Santa Clara para visitar uma vizinha que teve um acidente vascular cerebral e conversou com Elizandra, que gravou seu número de telefone. Núbia justifica:
— Tenho um filho de 26 anos que fez treinamento pelo Exército em Santa Maria durante seis meses. Para mim, é como se ele estivesse lá nesse momento.
Um dos hospitais que recebe os mais de 50 sobreviventes da tragédia que estão em estado grave, a Santa Casa se prepara para acolher novos pacientes. São pessoas que se recuperaram aparentemente bem do incidente, mas que tiveram sintomas tardios de mal-estar. Ontem, o hospital recebeu uma jovem nesse estado. Chegou com os pais de Santa Maria e foi atendida na emergência. O diretor geral e administrativo Carlos Alberto Fuhrmeister destaca:
— O desencadeamento do processo de insuficiência respiratória pela inalação da fumaça pode se dar até cinco ou seis dias depois. Estamos com o sinal de alerta ligado.
ZH
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Ministro da Saúde afirma que reforçará atendimento aos pacientes do incêndio na boate Kiss

Profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) de outros estados já estão no RS

Ao longo desta terça-feira, foi feita uma verdadeira força-tarefa para reforçar o atendimento aos pacientes atingidos pelo incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, e aos familiares dos mortos. O ministro da Saúde Alexandre Padilha falou, em entrevista coletiva no final da tarde desta terça-feira, já estão à disposição do Estado fisioterapeutas dos estados do Paraná e de São Paulo, que atuarão em Santa Maria e Porto Alegre. O apoio aos familiares, em Santa Maria, está sendo feito no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) 2, na Avenida Borges de Medeiros, com profissionais durante as 24 horas.
O ministro também revelou que o governo de quatro países sul-americanos — Argentina, Cuba, Peru e Uruguai — ofereceram tecidos ao governo gaúcho. Segundo Padilha, também há possibilidade de que o tratamento de muitas vítimas seja feito por meio da utilização de células-tronco.
Durante a conversa com jornalistas em frente ao Hospital de Caridade de Santa Maria, também Padilha atualizou os números de feridos ainda internados em hospitais da cidade e da Capital. Relatou que 64 pessoas continuam hospitalizadas no município e 54 seguem em Canoas e Porto Alegre. Dos 64 pacientes em Santa Maria, 27 pacientes encontram-se em ventilação mecânica. Há 75 em estado crítico em Santa Maria e Porto Alegre. De acordo com o ministro, há 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Santa Maria.

 
 
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Delegado afirma que opção por sinalizadores mais baratos contribuiu para incêndio na boate Kiss

 

Equipamentos utilizados pela banda não eram adequados para ambientes fechados

Delegado afirma que opção por sinalizadores mais baratos contribuiu para incêndio na boate Kiss Félix Zucco/Agencia RBS
 
Boate na Rua dos Andradas está sendo periciada Foto: Félix Zucco / Agencia RBS
Humberto Trezzi e Marcelo Martins
Uma sucessão de erros, entre eles a economia de menos de R$ 70 reais, teria contribuído para a dimensão da tragédia que matou 234 jovens na boate Kiss. Na madrugada de domingo, a danceteria incendiou durante uma festa. Conforme o delegado Marcelo Arigony, os sinalizadores que provocaram o incêndio eram inadequados para lugares fechados. A banda optou por usar um artefato que custa R$ 2,5, quando o correto seria utilizar outro, que custa R$ 70 (esse sim, próprio para ambientes fechados).
Além deste problema, a Polícia Civil e o Ministério Público listaram, durante coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira, uma série de outros problemas encontrados na danceteria, nesses dois primeiros dias de investigação. O alvará sanitário da casa noturna venceu há quase um ano, em 31 de março, e o do Plano de Prevenção Contra Incêndio venceu em 10 de agosto. Os extintores não funcionaram e não foram encontrados sinalizações luminosas de saída em funcionamento. Foram feitas reformas internas sem embasamento na lei. A espuma que forrava o teto era altamente inflamável, contrariando as normas técnicas.
Apesar dos alertas, o delegado Arigony, adotou uma postura de cautela e ponderou que apenas as investigações e os trabalhos da perícia poderão, de fato, constatar o que teria ocorrido na madrugada do último domingo, na casa noturna.
— Constatamos um série de irregularidades preliminarmente e a boate não deveria estar funcionando. Se houve negligência de uma outra força pública ou de quem quer que seja apenas a investigação e a perícia poderão nos dizer isso. Encaminharemos toda documentação ao MP — disse o delegado Arigony.
O promotor Cesar Augusto Carlan também segue a linha de cautela e esclareceu que à medida que os documentos — dos bombeiros e da prefeitura — será possível apontar eventuais falhas e responsáveis pela tragédia, que vitimou pelo menos 234 pessoas.
— Não temos ainda as provas concluídas para dizer onde houve a falha. Os trabalhos poderão apontar se houve falha da prefeitura, falta de fiscalização ou se o poder público agiu à revelia e se, até mesmo, contribuiu para essa tragédia — diz o promotor.
Já foram ouvidas, até o momento, 44 testemunhas e realizadas cinco ações de busca e apreensão. É com base nesses documentos que se pretende estabelecer quem são os verdadeiros donos do estabelecimento, ainda não totalmente identificados. O promotor Carlan adiantou que o MP estuda o indiciamento dos presos por homicídio culposo, ou com dolo eventual, quando o autor assume o risco de matar ao agir com extrema negligência.
O promotor Joel Dutra acredita que o MP não pode se limitar apenas à área criminal, mas também deve atentar para eventuais situações que deem indícios de improbidade administrativa.
— Não podemos nos preocupar só com com a área criminal, mas também com a área da improbidade administrativa. Claro, que se é que se vai se apurar que algum agente politico teve, de fato, alguma participação — avalia Joel Dutra.
Ao final da entrevista, manifestantes cercaram a Delegacia clamando por justiça.
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Protesto pedindo justiça reúne centenas de pessoas no Centro de Santa Maria

Cerca de 300 manifestantes com faixas e cartazes pediram investigação séria da tragédia

Protesto pedindo justiça reúne centenas de pessoas no Centro de Santa Maria Lauro Alves/Agencia RBS
Delegado Marcelo Arigony falou aos manifestantes quando protesto chegou à frente da delegacia Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
Um protesto pedindo justiça reuniu cerca de 300 pessoas no centro de Santa Maria no final da tarde de hoje. Ao contrário da manifestação do dia de ontem, em que 35 mil pessoas se reuniram de branco também no centro da cidade, a orientação para hoje foi de que os amigos e familiares das vítimas da tragédia em Santa Maria vestissem preto. Além disso, as faixas e discursos dos manifestantes cobravam justiça das autoridades.

O protesto saiu da frente da Câmara dos Vereadores de Santa Maria por volta das 17h, depois os manifestantes percorrem o centro da cidade e foram até a Rua Alberto Pasqualini, onde fica localizada a Delegacia Regional de Santa Maria. O Delegado Regional Marcelo Arigony saiu para a rua e fez um discurso para os participantes. Ele afirmou que está fazendo tudo o que é possível para que a justiça seja cumprida.

— Vamos trabalhar incansavelmente para que todas as responsabilidades sejam apuradas — disse o delegado, com o megafone.

Pablo Bizzi Mahmud , organizador do protesto, argumentou que a manifestação era pacífica e tinha o objetivo de buscar leis mais severas no país. Além disso, ele também pretende fazer um projeto com a ajuda de amigos para que um memorial seja construído no local em que ocorreu a tragédia.

— Queremos a criação de leis federais para que não aconteçam mais tragédias e, também, uma investigação que responsabilize também o governo — argumentou.

Por fim, a manifestação parou em frente ao prédio da Sociedade União dos Caixeiros Viajantes (SUCV), onde fica localizado o gabinete do prefeito, e pediram que Cezar Schirmer, prefeito de Santa Maria, se pronunciasse. Manifestantes mais exaltados pediram também a saída do prefeito. A chefe de gabinete do prefeito, Magali Marques da Rocha, conversou com os manifestas e mostrou documentos que, segundo ela, eximem a culpa do governo municipal.
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Jovem morre no HPS e número de vítimas da tragédia em Santa Maria chega a 235

Gustavo Marques Gonçalves tinha cerca de 70% da área corpórea queimada

Mais um jovem que estava na boate Kiss, em Santa Maria, não resistiu aos ferimentos e teve a morte confirmada pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Ele estava hospitalizado no Hospital Pronto Socorro de Porto Alegre desde a tarde de domingo, devido à gravidade das lesões sofridas no incêndio na casa noturna.
Gustavo Marques Gonçalves, de 21 anos, teve a morte encefálica confirmada próximo das 18h desta terça-feira. Ele é irmão de Deives Marques Gonçalves, de 33 anos, também morto na tragédia. Com extensas e profundas queimaduras, que ocupavam cerca de 70% do corpo, ele não resistiu aos ferimentos. Com a confirmação desta morte, chega a 235 o número de óbitos em consequência da tragédia em Santa Maria.
Até o momento, segundo a SES, encontram-se internados na Região Metropolitana de Porto Alegre 58 pacientes transferidos de Santa Maria, sendo que três evoluíram bem durante esta terça-feira e já não precisam de respiração por ventilação mecânica. Em Ijuí, há um paciente internado em UTI, mas sem necessidade de ventilação mecânica, e em Santa Maria, 62, sendo 28 em UTI (20 no Hospital de Caridade, 3 no Universitário e 5 São Francisco) e 34 em enfermarias ou em observação.

 

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Novas datas do Planeta Atlântida


A direção do Planeta Atlântida comunica que a 18ª edição do festival será realizada nos dias 15 e 16 de fevereiro, na praia de Atlântida/RS.
Os ingressos já adquiridos para o evento, que seria realizado nos dias 1º e 2 de fevereiro e foi adiado devido à tragédia de Santa Maria, continuam válidos para as novas datas.
Mais detalhes sobre o evento pelos telefones (51) 3217-8065 ou (51) 3217-8069, das 9h às 18h, ou pelo site www.planetaatlantida.com.br
Planeta Atlântida
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“Não tinha coragem de falar com as pessoas”, diz Tulio Milman

 

Jornalista do Grupo RBS relatou como foi a cobertura da tragédia de Santa Maria
Tulio Milman partiu para Santa Maria no início da tarde deste domingo, 27, para acompanhar os desdobramentos do incêndio na boate Kiss, que matou mais de 230 jovens, e retornou nesta segunda-feira, 28, à noite. O colunista do Informe Especial (página 3) de Zero Hora, comentarista do Gaúcha Hoje, da Rádio Gaúcha, e apresentador do programa Mãos e Mentes, da TVCom, disse ao Coletiva.net que cobrir uma tragédia dessa dimensão é sempre dolorido: “Não tinha coragem de falar com algumas pessoas. Me sentia constrangido em perguntar qualquer coisa para amigos ou familiares daqueles jovens. Ouvi muito mais do que falei”, relatou.


Tulio explicou que se sentiu como testemunha de todos os movimentos, ficava muito tempo observando tudo e que, a partir disso, o material que produzia era com relatos do que via e ouvia em momentos diferentes. “No reconhecimento dos corpos, por exemplo, eu percebi que não tinha o direito de perguntar nada. Não sei se, do ponto de vista profissional, foi o mais correto, mas foi o que achei melhor”, detalhou. Tulio contou ainda que ouviu a história de uma menina que saiu da boate e estava falando com uma amiga ao telefone, que ainda não havia conseguido sair, e que a ligação foi cortada de repente. Quando o jornalista se aproximou, a menina, muito emocionada, explicou que não queria mais falar do assunto, pois já havia contado aquela história muitas vezes. “Depois disso, não falei com mais ninguém, a não ser com as autoridades, bombeiros e etc.”


Do ponto de vista da cobertura profissional, o jornalista do Grupo RBS destacou que o poder público compreendeu a necessidade da imprensa em obter determinadas informações e deu o espaço necessário para que os profissionais de comunicação fizessem seu trabalho. “Ninguém se negou a falar. Estavam todos disponíveis. Houve um entendimento do papel da imprensa naquele momento”, relatou. Outro aspecto ressaltado pelo jornalista foi a comoção e a cooperação entre toda a imprensa que estava na cidade. “Não há como não se emocionar em uma situação como essa”, garantiu. Profissionais de diferentes veículos, conforme Tulio, respeitavam uns aos outros e até se ajudavam, para que todos tivessem seu espaço. “Acabamos conhecendo muita gente, afinal somos todos colegas de profissão”, concluiu.
Coletiva.net
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Na tela da Globo, repórter da RBS precisou controlar a emoção

 

Juliana Motta, repórter em Santa Maria, sustentou sozinha boa parte da cobertura nacional no domingo
A repórter Juliana Motta está entre o grupo de profissionais da RBS TV que, desde domingo, 27, atualiza o público sobre a tragédia na boate Kiss – incêndio que vitimou fatalmente mais de 230 pessoas. Trabalhou mais do que qualquer um, pois esteve no centro do episódio desde o primeiro momento, sustentando praticamente sozinha a transmissão que a Globo fez desde o início da manhã daquele dia. Na tela da Globo, telespectador brasileiro que ligou para ver a atração dominical Esporte Espetacular acabou sabendo tudo sobre o que acontecia em Santa Maria graças às constantes intervenções ao vivo de Juliana.


Ao Coletiva.net, ela relatou a dificuldade em exercer o papel de jornalista no cenário enfrentado. “É muito complicado trabalhar em uma cobertura em um momento doloroso como esse, tentar manter o sentimento de lado. Uma tragédia dessas dimensões em Santa Maria, com seus 260 mil habitantes, onde as pessoas se conhecem muito... Tento não me emocionar para não interferir na gravação”, contou.


Com parte da infância vivida em Santa Maria, escolheu a universidade federal da cidade para cursar Jornalismo. Hoje, diz que controlar a emoção ao mesmo tempo em que lida com a correria da profissão é um desafio constante. “O mais difícil é conciliar o lado emocional, sou uma pessoa que se emociona com filmes, e manter a serenidade para confirmar as informações”, afirmou Juliana, que desde a data do incêndio, além da RBS TV, faz participações em programas da TV Globo e da Globo News. No domingo ela trabalhou quase ininterruptamente, das seis da manhã às nove e meia da noite, com entradas em diversos programas, incluindo o Domingão do Faustão.


Até o momento em que falou ao portal, só nesta terça-feira, 29, já havia feito nove entradas ao vivo, em atrações como Jornal do Almoço, Bom Dia Brasil, Bom Dia Notícias, SP TV e Encontros com Fátima. Formada em 2005, já esteve em outras coberturas de repercussão nacional como a invasão do MST a uma fazenda em São Gabriel, em 2007, que resultou em um morto, e a queda da Ponte do Rio Jacuí, em 2009.
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Grupo RBS mobiliza mais de 250 profissionais em Santa Maria

 

Diário de Santa Maria, Rádio Gaúcha, RBS TV e Zero Hora participaram da cobertura da tragédia
Todos os veículos do Grupo RBS acompanham os desdobramentos da tragédia em Santa Maria, que vitimou mais de 230 jovens neste final de semana. O incêndio na boate Kiss mobilizou mais de 250 profissionais dos veículos Diário de Santa Maria, Rádio Gaúcha, RBS TV e Zero Hora, além de colaboradores de Santa Catarina, Cruz Alta e Santa Cruz. No domingo, 27, dia do acidente, foram deslocadas 120 pessoas da redação de Porto Alegre para atuar no fechamento das programações especiais. Nesta segunda-feira, 28, por exemplo, ZH circulou com uma edição atípica, dedicando mais de 40 páginas à tragédia - incluindo alterações no projeto gráfico tradicional. Em Santa Maria, toda a equipe local atuou na cobertura, que envolveu editores, repórteres, cinegrafistas, diagramadores e equipe de apoio.


Conforme o editor-chefe de ZH, Nilson Vargas, explicou ao Coletiva.net, atualmente, o jornal está com uma equipe um pouco menor na cidade, sendo que o grupo pode aumentar ou diminuir de acordo com as necessidades. “Firmamos uma espécie de pulmão da cobertura, que fica diretamente em Santa Maria. Com o passar dos dias, diferentes pautas surgem e vamos nos adaptando a elas”, explicou Nilson. Os profissionais estão divididos basicamente em três núcleos: investigativo, que lida com documentação, autoridades; histórias, que aborda o lado mais humano e emocional da situação; e o de serviços, focado em vítimas, pessoas hospitalizadas.

Cobertura Santa Maria

Zero Hora
- 5 repórteres
- 3 fotógrafos
- 1 multimídia para vídeo
- 1 editor
- infografista de ZH
- 1 editor-chefe
- 3 colunistas
- 4 jornalistas de equipe do Pioneiro

No domingo, 120 pessoas na Redação de POA trabalharam para fechar a edição especial.

Diário de Santa Maria
Toda a redação do jornal atuou na cobertura, sendo:
- 7 editores
- 13 repórteres
- 3 repórteres cinematográficos
- 3 diagramadores
- 6 pessoas em equipe de apoio

Rádio Gaúcha
- Em Santa Maria, atuaram 22 pessoas.
- Em Porto Alegre, mais 31 (das 5h de domingo às 5h de segunda).

RBS TV POA
24 jornalistas (7 repórteres, 7 cinegrafistas, 7 produtores e editores e 3 apresentadoras – Cristina Ranzolin, Carla Facchin e Daniela Ongaretti)
27 colaboradores técnicos
8 motoristas

RBS TV SANTA MARIA
9 jornalistas (4 repórteres, 2 produtores, 3 cinegrafistas)

RBS TV CRUZ ALTA
1 técnico

RBS TV SANTA CRUZ
1 técnico
1 repórter
1 cinegrafista

Equipe de reforço de Santa Catarina (do Diário Catarinense)
- 1 repórter
- 1 fotógrafo
- 1 produtor
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