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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Após morte de Policial militar em boate de Santa Maria 16 guaritas de Capão da Canoa são colocadas em luto

Policial militar que morreu em boate de Santa Maria coloca 16 guaritas de Capão da Canoa em luto  Ricardo Duarte/Agencia RBS

Juliana Moro Medeiros, 21 anos, foi à festa com o namorado Vinícius Mello, 20 anos, que também morreu


A morte de uma colega da Brigada Militar (BM) fez com que as 16 guaritas de salva-vidas de Capão da Canoa, no Litoral Norte, decretassem luto por três dias. Uma fita preta foi amarrada na tarde de domingo no mastro que suporta a bandeira que indica as condições no mar.
A atitude foi tomada em solidariedade aos 231 mortos no incêndio na boate Kiss, de Santa Maria, mas em especial a uma colega de corporação. Juliana Moro Medeiros, 21 anos, iniciou recentemente a carreira na Brigada Militar. Seu maior sonho era zelar pela segurança e proteger a vida da comunidade. Acabara de passar no concurso público da corporação e tinha aulas na escola de soldados da BM em Montenegro.
A jovem é de Santa Maria, onde chegou a cursar um semestre de tecnologia de alimentos na universidade federal. Estava na festa acompanhando o namorado Vinicius Silveira Marques de Mello, 20 anos, que também morreu no local.
O capitão Isandré Antunes, comandante dos salva-vidas de Capão da Canoa, diz que era instrutor da menina no curso e que a atitude é o mínimo que podem fazer para aplacar a dor.
— É uma manifestação silenciosa. Hoje não tem como ser um dia normal. Estamos todos sofrendo por ela e por todos os jovens que perderam a vida de forma tão estúpida. Vamos manter a fita até terça-feira — diz o capitão, que não conseguia esconder a emoção ao lembrar da simpatia e da garra da aluna.
A Operação Golfinho disponibilizou, no domingo, 12 bombeiros que trabalhavam como salva-vidas no Litoral Norte para ajudar nos trabalhos em Santa Maria. Eles já retornaram ao Litoral.

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