Local, na rua Dos Andradas, está interditado e segue atraindo jornalistas e curiosos
Cenário revela muita espuma do isolamento acústico queimada e retorcida entre as madeiras
Foto:
Félix Zucco / Agencia RBS
Até então, desde a retirada dos corpos, o local estava interditado e inacessível a todos. Depois de uma entrevista coletiva, o delegado regional Marcelo Arigony permitiu que os jornalistas tivessem acesso até a entrada do local do incêndio para registrar imagens. Foi a primeira oportunidade a cinegrafistas e fotógrafos de vários países de se aproximarem da cena da tragédia que vitimou 231 pessoas. Em alguns detalhes, de fora do prédio, as imagens irão circular em países como França, Itália, Chile e Inglaterra.
O que todos viram da porta foram os escombros, uma boate destruída pelas chamas e pelo tumulto. O cenário, ainda preservado para o trabalho da perícia, revela muita espuma do isolamento acústico queimada e retorcida entre as madeiras.
De frente da casa, tem-se ainda mais noção da dificuldade que tiveram para deixar o local as pessoas que lá perderam a vida. As paredes, duplas, foram arrebentadas ao lado de três janelas e improvisaram saídas. Alternativas que foram insuficientes para evitar a morte dos jovens em Santa Maria.
Ao final do registro dos jornalistas, a porta da boate foi novamente interditada e não deve ser liberada antes do final das investigações.
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