Jornalista assumiu recentemente a apresentação do Teledomingo, da RBS TV
Eu sou jornalista, formada pela Universidade Católica de Pelotas, em 2008. Minha carreira começou em 2005, na TV universitária, da UCPel. Nasci em Santa Maria, mas ainda criança fui morar em Pelotas. Depois disso, morei um ano em Londres, onde estudei inglês e francês. Em 2010, fui convidada para integrar a sucursal multimídia da RBS, em Brasília. Nos últimos dois anos, realizei a cobertura de assuntos de importância para gaúchos, catarinenses e para o meio rural, que ocorriam na capital federal. Há três semanas assumi a apresentação do Teledomingo, programa da RBS TV.
2. Qual é a sua expectativa ao assumir o Teledomingo?
A função à frente do Teledomingo é jornalística, assim como o que eu fazia em Brasília e faço há algum tempo. O desafio, no entanto, é um pouco diferente da prática diária com a qual estava habituada. O Teledomingo exige um pensamento menos linear das notícias. Estamos sempre em busca dos roteiros, textos, imagens e edição que ajudem a contar da melhor forma, de um jeito curioso e instigante, boas histórias e que, muitas vezes, estão na nossa rotina. Além disso, existe também o desafio de estar na apresentação e substituir o Túlio (Milman), que já comandava a atração havia quase 15 anos. A expectativa é boa, desafios são sempre bem-vindos.
3. O que toda apresentadora de TV deve saber?
Acho que não existe uma fórmula, um roteiro pronto. A boa apresentadora tem que ser bem informada, uma boa jornalista, uma boa repórter. É muito importante ler bastante. Além disso, é bom entender todo o processo. Sempre me interessei muito por edição de imagens, pela captação de material de rua e por todos os desafios técnicos que envolvem a colocação de um programa no ar. E existe, é claro, a prática. Quando trazia as notícias de Brasília, ao vivo, no Bom Dia, sempre pensava na forma mais clara e direta de falar de assuntos tão complexos, como política, economia, diplomacia, etc. Acho que a apresentação deve ser uma boa conversa.
4. O que a levou a sair de Brasília e retornar para o Estado?
Sempre fui muito apegada à minha família. Estava ‘longe de casa’ desde 2009, quando fui para Londres. Essa distância pesa muito, estar mais perto era uma vontade. Além disso, o desafio proposto de vir para o Teledomingo é uma ótima oportunidade, um desafio profissional importante. Acredito que tudo se alinhou para esse retorno.
5. O que mais lhe dá prazer na profissão?
O mais legal é ter contato com as pessoas e, de alguma forma, modificar a vida de alguém. Nem sempre isso é possível, mas se de 10 reportagens que você coloca no ar, receber o retorno de uma pessoa dizendo que a situação foi resolvida, que a reportagem serviu pra reaproximar alguém ou que aquele material a emocionou, tenho a sensação que a missão foi cumprida
