Mais de mil jovens que participavam da festa dos 500 Dias da Medicina se assustaram com fogos
Três meses depois, em 27 de janeiro de 2013, uma madrugada de domingo, a banda Gurizada Fandangueira fez um show pirotécnico na Kiss que resultou em 238 mortes, um episódio que entrou para a galeria das grandes tragédias do mundo.
Kiko está preso. E a foto da apresentação da banda Projeto Pantana é parte do volumoso inquérito policial que apura as responsabilidades pela morte dos 238 jovens, a maioria universitários.
— Lembro que na hora que o fogo começou houve um princípio de pânico nas pessoas, principalmente entre aquelas que estavam perto da porta. Houve gritaria entre os que estavam na fila, próximo à porta de entrada — relatou Vanessa Vasconcellos, que, na época, era relações públicas da boate.
Ela lembra que logo após o disparo dos fogos, o ar da boate ficou com um cheiro forte, que irritou a garganta de muitas pessoas. Para acalmar a multidão, Kiko gritou, no microfone, que estava tudo sob controle.
Testemunhas garantem que, nos meses seguintes a outubro, o uso de pirotecnias na apresentação das bandas tornou-se comum na boate. Inclusive pela Gurizada Fandangueira, como lembrou Érico Paulus Garcia, que era barman da Kiss, durante uma conversa com Zero Hora, na semana passada.
Em uma entrevista para o Fantástico, da Rede Globo, Kiko disse que desconhecia que a banda iria usar os fogos de artifício. A foto de outubro, em que a banda do empresário aparece usando os fogos na Kiss, e os depoimentos de funcionários no inquérito policial mostram que, nos meses que antecederam a tragédia, havia se tornado uma rotina na boate este tipo de apresentação.
O advogado que defende Kiko, Jader Marques, confirmou que a foto foi tirada durante as gravações do clipe da banda, mas diz que não se tratava de uma festa aberta ao público:
— Tudo foi feito à tarde, fora do horário de funcionamento da boate. Não havia clientes no local. Eram só convidados e amigos. Não era o mesmo material usado pelo músico da Gurizada Fandangueira. Era um material seguro.
A relações públicas, porém, garante que o show foi realizado em um dia normal de festa na boate, por volta da 1h30min da madrugada.
ZH
— Lembro que na hora que o fogo começou houve um princípio de pânico nas pessoas, principalmente entre aquelas que estavam perto da porta. Houve gritaria entre os que estavam na fila, próximo à porta de entrada — relatou Vanessa Vasconcellos, que, na época, era relações públicas da boate.
Ela lembra que logo após o disparo dos fogos, o ar da boate ficou com um cheiro forte, que irritou a garganta de muitas pessoas. Para acalmar a multidão, Kiko gritou, no microfone, que estava tudo sob controle.
Testemunhas garantem que, nos meses seguintes a outubro, o uso de pirotecnias na apresentação das bandas tornou-se comum na boate. Inclusive pela Gurizada Fandangueira, como lembrou Érico Paulus Garcia, que era barman da Kiss, durante uma conversa com Zero Hora, na semana passada.
Em uma entrevista para o Fantástico, da Rede Globo, Kiko disse que desconhecia que a banda iria usar os fogos de artifício. A foto de outubro, em que a banda do empresário aparece usando os fogos na Kiss, e os depoimentos de funcionários no inquérito policial mostram que, nos meses que antecederam a tragédia, havia se tornado uma rotina na boate este tipo de apresentação.
O advogado que defende Kiko, Jader Marques, confirmou que a foto foi tirada durante as gravações do clipe da banda, mas diz que não se tratava de uma festa aberta ao público:
— Tudo foi feito à tarde, fora do horário de funcionamento da boate. Não havia clientes no local. Eram só convidados e amigos. Não era o mesmo material usado pelo músico da Gurizada Fandangueira. Era um material seguro.
A relações públicas, porém, garante que o show foi realizado em um dia normal de festa na boate, por volta da 1h30min da madrugada.
ZH
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